Vamos combinar. Não
existe a carta de vinhos perfeita, existe a ideal.
Quando um amigo, dono de restaurante ou bar me solicita assessoria para elaborar sua carta de vinhos, o mais importante é não se preocupar com a quantidade, os mais inusitados, exóticos e nem os vinhos mais caros do mundo, e sim, unir aspectos técnicos e os
comerciais. Procuro sempre adequar o cardápio e o perfil dos clientes da casa. A quantidade de rótulos
precisa ser compatível com o giro e o ticket médio do restaurante. A carta
precisa ser ainda; resumida, funcional, informativa e sem vinhos que conflitem
entre si para não perder o foco.
Não adianta ter uma carta de vinhos com a maioria dos rótulos acima dos preços que,
de fato, giram no restaurante.
Que
serventia terá uma carta com rótulos que destoam com a proposta do
cardápio?
Que
finalidade terá uma carta extensa onde grande parte dos vinhos é meramente figurativo
(não vendem) e sem foco?
Antes de compor uma
carta de vinhos, faço um estudo de consumo para verificar:
giro diário e mensal, faixa de preço, se o consumo é sazonal ou regular,
quais os rótulos preferenciais e etc, isso considerando que para vender vinho e
imprescindível taça correta, uma carta compreensível, preços justos, uma boa
adegagem e um serviço para garantir ao cliente uma boa apreciação.
Sob nenhuma hipótese, deixo que as minhas preferências ou gosto pessoal do dono restaurante influenciem na elaboração, pois a carta
deve atender ao universo de clientes que frequentam o restaurante. O mesmo critério uso para indicar o vinho servido em uma festa de casamento ou jantar especial por exemplo. Para saber mais, entre em contato.
Excelente blog, serei a primeira seguidora de milhares.
ResponderExcluirMuito bom o conteúdo, parabéns!